Entrevista a… Rubén Montero

Foi uma chamada inesperada do diretor da formação do Albacete Balompié. Sendo tão jovem, treinar com jogadores da segunda divisão deixou-me muito entusiasmado e, acima de tudo, permitiu-me aprender com eles. Estava a realizar um sonho aos 14 anos.

Mudou em muitos aspetos, sobretudo na competitividade. Quando cheguei ao Real Madrid, conheci os meus colegas e percebi que não ia ser fácil. Aprendi que, se queres ser futebolista, não são apenas os treinos que contam, são as 24 horas do dia. Também influenciam a alimentação, o descanso e a vontade de te superares diariamente.

Conheci a Soloporteros muito cedo. Fui para a escola da Soloporteros em La Roda (Albacete), com 8 anos, dirigida pelo meu grande amigo Raimundo Salas, um excelente treinador de guarda-redes. Estive lá durante 5 anos consecutivos. Nas luvas procuro que me transmitam segurança e aderência, algo muito importante para mim.

A convivência é muito boa. Temos uma competição saudável para alcançar os mesmos objetivos e isso faz-nos evoluir sem darmos conta.

Os que usamos mais são a caixa de ressalto e as rampas, mas sem dúvida o que mais gosto é do boneco insuflável, porque o consigo utilizar de muitas formas diferentes.

Que com trabalho e esforço chegam as recompensas, e que é preciso ter paciência e esperar pelo momento certo para brilhar. Ir aos Campus é uma experiência muito bonita: treinar com profissionais, conhecer pessoas e, acima de tudo, aprender.