Coleção Nike Tech Craft, volta o futebol de toque

A pele de canguru praticamente desapareceu das coleções algumas épocas atrás. Mas como sempre, as modam voltam. A pele natural nas chuteiras de futebol volta a estar na moda e a Nike está consciente disso e lança uma das mais incríveis coleç4oes de todos os tempos. Uma coleção onde todos os silos foram fabricados numa suave pele combinada com o FlyKnit. Volta o futebol de toque!

12 Agosto 2015 - Escrito por Pedro Mayo

As modas no Futebol vão e voltam. A pele de canguru praticamente desapareceu dos campos de futebol algumas épocas atrás e agora volta a estar na moda, impõe-se novamente o futebol de toque e nada melhor do que a pele natural para um perfeito contacto com a bola. Nike Football, como sempre, na vanguarda, lança um pack que combina de maneira genial a pele de canguru com os melhores materiais sintéticos como o FlyKnit (Mercurial, Hypervenom e Magista) e o Kanga-Lite (Tiempo).

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Trata-se provavelmente do melhor trabalho de fusão entre inovação e tecnologia que vimos nos último anos. Muitos modelos já faziam a mistura entre tecnologias e inovações do século XXI com os elementos clássicos, mas nenhum com tanta precisão e acerto. Vamos ver todos os modelos do Tech Pack? Vamos a isso!  

MERCURIAL SUPERFLY TECH PACK

Até os jogadores mais velozes do planeta, de vez em quando, precisam de uma pitada de toque, numa recepção, um centro, um remate à procura do golo impossível. Também estes futebolistas agradecem a novidade de uma versão das Mercurial em pele natural.

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Mercurial Superfly Tech Pack

O pé do futebolista aparece dividido em diferentes zonas e a Nike aplica a pele natural na parte do pé que está implicada  no contacto com a bola. Os jogadores Mercurial também necessitam de toque e a Nike consegue proporcioná-lo através da unclusão de uma camada muito fina que cobre o FlyKnit na zona do peito do pé.

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Zona de contacto com a bola Mercurial Superfly Tech Pack

A introdução de pele natural significa redução da tecnicidade das Mercurial? Nada disso. Tudo o que sempre existiu e nos tem maravilhado nas Mercurial Superfly, continua por baixo da camada em pele. O material da base continua a ser o FlyKnit, e para maior suporte, continua o flywire a estar presente.

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Pormenor do Flyknit no calcanhar e o flywire.

A grande inovação que trouxeram as Mercurial Superfly no dia em que foram lançadas foi a utilização de Flyknit para formar especialmente um cano mais alto chamado Dynamic Fit Collar que estava encarregue de conseguir uma boa junção entre a chuteira e a perna do jogador em cada uma das ações do jogo. Naturalmente o modelo deste Tech Craft Pack também conta com o Dynamic Fit Collar. Esta tecnologia, unida à pele natural, proporciona um dos melhores ajustes possível numa chuteira de futebol.

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E terminamos com a sola, um elemento que se mantém inalterado. É provavelmente o elemento que mais diferencia este silo. Não existe nenhuma chuteira no mercado que consiga um agarre tão eficaz em corrida. A distribuição dos pitons e a fibra de carbono faz com que a passada à máxima velocidade seja perfeitamente estável. 

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Sola SG com os pitons laminados e a placa em fibra de carbono

As Mercurial Superfly são as chuteiras do Cristiano Ronaldo mas supostamente este Tech Craft Pack não será utilizado pelos jogadores profissionais, Mas poderá sempre haver uma exceção à regra...irá o craque português ter o atrevimento de utilizá-las?

HYPERVENOM 2 PHANTOM TECH CRAFT

Agilidade é a palavra que melhor define as Hypervenom, mas mesmo os maiores adeptos desta linha, sentem falta de um pouco mais de toque. Qual a solução?! pele de canguru.

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Hypervenom Phantom Tech Pack

As Hypervenom são umas chuteiras complexa construção. Porquê?! Pelo o objetivo ao qual se propõem. Tratam-se um de umas chuteiras para jogares que mexam com o jogo, que criam desequilíbrio. Por isso trata-se de dar suporte a um futebolista que se responsabiliza pelo último passe ou rematar à baliza. Aqui entram em jogo muitos factores: tração, estabilidade, toque de bola e agilidade.

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Zona de remate das Hypervenom Tech Pack

Ao experimentar-mos a nova geração das Hypervenom fascinou-nos a sensação provocada pela chuteira devido ao Dynamic Fit Collar. Mas continuamos a notar que ainda não igualam a sensibilidade no contacto da bola de uma chuteira em pele. Por esse motivo, quando há uns meses atrás soubemos que iamos ver umas Hypervenom que conjugariam a pele de canguru na zona de contacto com a bola e o NikeSkin + FlyKnit para a estrura das chuteiras, soubemos de imediato que ia ser um winner por parte da Nike.

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Dynamic fit collar em flyknit

A placa da sola não é tão específica como a o modelo Mercurial, mas também tem algumas singularidades, como por exemplo a placa bífida, herança da anterior geração do modelo. Desta forma vamos ter uma sola que adaptar-se-á à nossa passada nas mudanças de direção. O suporte do pé é-nos dado através de uma combinação entre pitons cónicos e pitons laminados, teremos apoio em arranques, rotações e em corrida.

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Sola bífida das Hypervenom Phantom II Tech Craft

Provavelmente o expoente máximo deste modelo é o Neymar, as chuteiras do jogador brasileiro do FC Barcelona à partida não terão pele, continuará a utilizar o modelo de série, mas não nos surpreenderia que a qualquer momento, tanto ele como Isco ou Rooney, se atrevam a desfrutar  num ou outro treino do modelo em pele da melhor qualidade.

MAGISTA OBRA TECH CRAFT

Os jogadores criativos já tinham nas Magista uma chuteira para um toque totalmente perfeito. Assim que são aquele que menos vão notar a mais valia trazida pela pele natural do Tech Craft. Os jogadores de Magista notarão este salto qualitativo mais ao nível do ajuste da chuteira ao pé. A pele continua a ser inigualável neste aspecto.

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Magista Obra Tech Craft

Desafio complicado, aquele que tinha a Nike neste modelo. Como superar o toque que já tinham as Magista? A sensacional combinação das três camadas de flyknit e o acabamento externo em NikeSkin deixou a fasquia muito alta.

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Pele natural na parte do peito do pé nas Magista Obra Tech Craft

Por este motivo a pele de canguru que rodeia a parte da frente das Magista Obra é muito fina, para consguir a dupla função: manter essa suave sensação no contacto com a bola e , sobretudo, recuperar aquela sensação de chuteira que "se dá" ao pé com a utilização. O flyknit é elástico, quero dizer com isto que assume uma determinada forma durante a utilização normal e recupera o seu estado original ao retirar-mos o pé da chuteira. Mas a pele "tem memória" e faz com que as Magista Obra Tech Craft sejam única e exclusivamente para o nosso pé.

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Pormenor da pele sobre o flyknit na parte superior

Mas não se esqueçam que por baixo da pele está o coração das Magista Obra. Três camadas de FlyKnit fabricado num só fio de máxima qualidade e, sobre este, o acabamento NikeSkin para infuenciar diretamente o contacto entre a chuteira e a bola.

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Dynamic Fit Collar

Como temos vindo a dizer nos modelos anteriores, um dos efeitos mais impressionantes que se conseguem com o FlyKnit é a construção da peça Dynamic Fit Collar, uma extensão da chuteira até à zona do tornozelo para conseguir que o pé e a chuteira se integrem forma direta no corpo do futebolista. 

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Sola Magista Obra Tech Craft

A sola foi desenhada para o jogador organizador e que precisa este tipo de jogador?! Primeiro: ter a opção de fazer rotação sem que a chuteira se prenda demasiado ao relvado, e por isso, a maior parte dos pitons são cónicos. Segundo: estabilidade. Deram conta da existência de placas estabilizadoras no arco do pé? Não é a sola com maior tração da coleção, mas provavelmente a mais estável nas suas ações,

TIEMPO LEGEND TECH CRAFT

Tiempo é a única linha que até agora se fabricava em pele de canguru. Portanto apenas recebe um ajuste de cor, para que se adapte ao Tech Pack. Para os mais clássicos continuará a ser a verdadeira e lendária chuteira em pele, fabricada ao estilo dos 90 com tecnologias atuais.

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Tiempo Legend Tech Craft

As Tiempo desta feita já não se sentem sozinhas na coleção, etêm bastante companhia em pele, ainda que o modelo Legend continua a ser a chuteira fabricada de forma mais clássica. Sem estruturas internas de nenhum outro material que não seja pele de canguru.

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Parte superior em pele de canguru das Tiempo Legend V Tech Craft

Ainda que a nível sentimental seria muito interessante que linha tempo fosse fabricada tal qual como em 1994, a realidade é que a chuteira tem que ser útil para um futebol que evoluiu muito desde aquele tempo. A velocidade do jogo aumentou, as bolas são mais leves, os campos melhores...assim que podemos dizer que as Tiempo souberam adaptar-se a esta nova forma de jogo sem que por isso tenham perdido a sua essência.

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Kanga-Lite nas Tiempo Legend V

A zona a verde é fabricada em Kanga-Lite, uma microfibra que imita as propriedades da pele natural mas que consegue reduzir o peso da chuteira para adaptá-la aos parâmetros atuais e, além disso, faz com que o centro de gravidade da bota se desloque mais para a frente. Afecta de alguma maneira o toque ou o ajuste?! Não, em nada, esta zona nãocede para que possa adaptar-se ao pé e não contacta muito com a bola. 

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Sola Tiempo Legend V Tech Craft

Terminamos com a sola. Após um caminho perfeito que confere às Tiempo o titulo de "chuteira retro" por excelência, a sua sola não sai fora desta tendência. Uma placa formada principalmente por pitons cónicos para que os jogadores de toque tenham a liberdade para rodar, travar, arrancar e mudar de direção sem que a sola seja um problema.

Também tu sentes falta do futebol de toque? A Nike traz de volta esse futebol através da coleção Tech Pack, disponivel a partir desda quinta-feira 13 de Agosto na Soloporteros.

 

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Perguntas & comentários

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  • Antonio Ferrer De La Rubia
    12 Agosto 2015
    Me gustaria cogerme de este pack las mercurial sin flinit ya q el color de estas mercurial me gusta mas q el de la magista Me gustaria saber cual es la mejor bota para mi posicion q es portero si las mercurial o las magista de de este pack sin flinit Gracias
  • Oriol Casanovas Balañà
    14 Agosto 2015
    Se puede ver como se ha aconseguido mezclar los dos extremos, la sensación clásica que ofrece le piel en el contacto del balón con la tecnología punta del Flyknit. Hasta aquí parece increíble y de hecho lo es pero me genera algo de dudas sobre cómo va a rendir o almenos la manera en que se han ejecutado entre sí estos dos mundos tan contrarios. Por ejemplo, el Flyknit ajusta de manera espectacular pero, ¿puede que la capa de piel ensamblada por encima ceda y haga que la bota pierda forma en lugares importantes? Ojalá me equivoque por que aún no las he probado (ni siquiera las he podido ver en mis manos) pero pienso que la zona de piel sin costuras tendirá a deformarse mucho y el efecto del Flyknit casi que será inapreciable si es que es así. Si por lo contrario, la bota ajusta como debe añadiendo el plus de la capa de piel de canguro, inigualable en cuanto al contacto con el balón, se confirmaría otra obra de ingeniería por parte de Nike. PD: Pienso que la Hypervenom es la bota que mejora la versión standard, las otras me generan estas dudas aunque siempre me gustó ver alguna versión de piel de las Mercurial. Saludos. Natxo.
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